Poucos pratos fazem tanto sucesso no Brasil quanto a pizza. Do fim de semana entre amigos aos almoços em família, ela conquistou espaço na rotina e no coração dos brasileiros. Originária da culinária italiana, a receita ganhou adaptações locais e se tornou parte do cardápio nacional.
São Paulo é um dos exemplos mais simbólicos dessa paixão: a cidade abriga milhares de pizzarias, que oferecem desde as versões tradicionais até sabores mais criativos, como frango com catupiry e carne seca com abóbora.
Mas apesar da variedade, o que tem chamado atenção nos últimos anos é o aumento expressivo nos preços. Comer pizza fora de casa — especialmente via delivery — tem ficado mais caro, o que tem incentivado muita gente a buscar alternativas mais acessíveis e criativas.
Comer fora custa mais caro
Segundo o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostra que refeições preparadas fora de casa estão entre os itens com maior reajuste. Em diversas regiões, o valor de uma pizza média ou grande chega facilmente aos R$ 80, mesmo nos sabores mais tradicionais.
Esse custo elevado está diretamente ligado ao encarecimento de insumos como queijo, tomate e farinha. Além disso, aplicativos de entrega contribuem para o aumento final: comissões, taxas extras e embalagens específicas impactam diretamente no bolso do consumidor.
Fazer pizza em casa une economia e afeto
Diante do cenário, preparar a própria pizza se tornou uma saída prática e mais leve para o orçamento. Com poucos ingredientes, é possível reproduzir a receita em casa com qualidade semelhante — e até mais sabor.
Além do fator econômico, fazer pizza pode ser um momento de descontração. Convidar familiares ou amigos para montar juntos cada etapa do preparo transforma o jantar em uma experiência colaborativa.
Crianças e adolescentes, por exemplo, adoram participar da escolha dos recheios e da montagem das massas.
Sem contar a liberdade de personalizar: quem tem intolerância à lactose, prefere opções vegetarianas ou busca uma receita menos calórica, pode adaptar os ingredientes ao gosto e às restrições alimentares.
Massa simples, recheio variado
A base da pizza pode ser feita com ingredientes comuns da despensa: farinha de trigo, fermento biológico seco, água morna, sal e azeite. O tempo de descanso da massa, entre 30 minutos e 1 hora, é o que garante maciez e elasticidade.
Para quem prefere soluções mais rápidas, o mercado já oferece massas prontas ou pré-assadas que funcionam bem e podem ser incrementadas com criatividade.
No recheio, os queijos mais utilizados continuam sendo muçarela e parmesão, mas outras opções como provolone, gorgonzola e minas padrão também funcionam. Entre os complementos, calabresa, presunto, frango desfiado, abobrinha, milho e cebola são versáteis e acessíveis. Temperos como orégano, alho e manjericão fresco ajudam a realçar os sabores.
Nem só de forno vive a pizza
Quem não possui forno a lenha pode usar tranquilamente o forno convencional da cozinha. O ideal é pré-aquecer a 250 °C e assar a massa por 5 minutos antes de adicionar o recheio, garantindo que ela fique assada por igual.
Em apartamentos ou cozinhas menores, a frigideira antiaderente é uma boa alternativa. Com a tampa fechada e fogo baixo, é possível obter uma pizza dourada e com queijo bem derretido em poucos minutos.
Molho de qualidade faz toda a diferença
Um bom molho é parte fundamental da receita. Quando não há tempo para fazer uma versão caseira, é possível apostar em marcas que entregam sabor e praticidade. O molho Fugini, por exemplo, oferece uma textura encorpada e equilíbrio de temperos ideal para cobrir a massa antes dos recheios.
Ele pode ser utilizado puro ou como base para versões com ervas frescas, pimentas ou até azeite de alho. Fica ótimo com combinações simples como calabresa e queijo, ou com recheios mais elaborados como abobrinha grelhada e cogumelos.
Evitar ingredientes muito úmidos, como tomate cru em excesso, é outro ponto importante para que a pizza não fique com a massa encharcada.
Cozinhar também é reconexão
Diante da alta nos preços praticados por pizzarias, voltar a cozinhar em casa é mais do que uma economia: é também um resgate de hábitos afetivos. O preparo caseiro permite controlar os ingredientes, reduzir o desperdício e explorar novos sabores.
Além disso, a cozinha vira palco para um momento compartilhado entre amigos e familiares. Fazer pizza, nesse contexto, vai além do prato em si — vira memória.
Com um pouco de dedicação e ingredientes acessíveis, qualquer um pode transformar a noite da pizza em um momento prazeroso, criativo e mais barato do que pedir no aplicativo.